quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Chove, chuva. Mas, nem tanto

Então é isso. Acabou o carnaval, feliz 2009, agora oficialmente, Brasil!
Mas, como essa blogueira ainda está de férias até dia 05 de março, por ora, o ritmo de atualizações continua lento.

Contudo, hoje, essa cabecinha está com vontade de escrever algumas besteiras que te farão perder tempo (e é por isso mesmo que os blogs existem). So, let's go.

Bom, São Paulo está aquela maravilha, um calor sufocante e o cinza sempre cinza no céu.
Por outro lado, como pipoca não tem tem antena (ou tem?), a long, long time ago, em 2003, eu recém tinha entrado na faculdade. E, das piores lembranças dos meus tempos de UEL, estão as aulas de fotografia, é claro. Não apenas por ter tido um professor escroto que nunca pisou o pé em uma redação e mesmo assim se considerava o Cartier Bresson, mas porque eu simplemente achava chato aquele trço de ficar tirando foto, acertando abertura de lente, tempo do obturador, etc. Eu não gostava mesmo, tanto que passei na matéria com 7,3, quase pegando exame.

Pois bem. Segunda-feira de carnaval, chuva, Mogi Mirim, namorando revisando um livro. O que me sobra? Ver filme, é claro. Escolhi Vicky, Cristina, Barcelona, não só porque não tinha visto no cinema, mas também porque eu amo o Woody Allen. Eu não vou contar aqui a história, mas recomendo que, caso não tenha visto, assista. O que importa nisso tudo é que a Cristina, em meios as suas incertezas sobre o que queria da vida, descobriu que gostava de fotografar. E eu fiquei com aquilo na cabeça.

Ora pois, ontem, o mundo desabando em São Paulo, uma chuva do caramba e eu sem internet em casa. Zapeei a TV inteira e nada. Pois o que eu decidi fazer? Tirar fotos, é claro. Graças ao Woody Allen eu percebi que fotografia é a melhor coisa para se fazer quando não se tem nada para fazer e não se sabe o que fazer. E eis que fotografei muito. E o trauma do Boni passou!!!

Abaixo, seguem alguns exemplos do que foi possível fotografar com minha humilde digital da janela que não abre de casa (é estilo basculante). Nada aproveitavel, mas não tão horrível para alguém que acha que máquina é para tirar foto de colocar no Orkut.


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Ainda sobre "Vicky, Cristina, Barcelona", e sobre essa coisa de a Vicky não saber o que quer, só saber o que não quer. Fiquei refletindo sobre isso e viajei legal. Cheguei a conclusão que já tive meu momento Cristina também. Quando eu era adolescente. Eu não sabia o que eu queria. Eu só sabia o que eu não queria: Não morar em Glória para o resto da vida e jamais me casar com algum cara de lá.

Pena que eu só tenha descoberto isso agora, à beira dos 24 anos. Se tivesse chegado a essa conclusão dez anos antes, eu teria me poupado de muito chororô teen. Ó vida, ó céus...

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